Complexo do Ibirapuera está ‘obsoleto’ e carece de ‘completa reformulação’, diz secretário de Esportes

Neste domingo, 6, atletas e ex-atletas protestaram contra a concessão do espaço

O governo do Estado de São Paulo dará continuidade ao processo de concessão do Complexo do Ibirapuera, localizado na capital paulista. A afirmação foi feita pelo secretário de Esportes do estado, Aildo Ferreira, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta segunda-feira, 7. Segundo ele, a iniciativa busca trazer melhorias para a estrutura local, que está obsoleta. “Todo processo de concessão visa trazer melhorias para o Complexo, que é um equipamento gigantesco com vários equipamentos, a maioria obsoletos, ginágio antigo e ultrapassado, com uma estrutura não suporta o peso do teto para colocação de equipamentos. O Complexo carece de uma completa reformulação”, afirma. A proposta da concessão, explica Aildo Ferreira, é que o ginásio dê espaço para a construção de uma arena multiuso com capacidade prevista para 20 mil pessoas, garantindo que a função social local não seja alterada.

A região do Complexo do Ibirapuera foi palco, neste domingo, 6, de protestos. Atletas e ex-atletas pedem a proibição da concessão do espaço. A possibilidade surge após o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) rejeitar o tombamento do local. Os manifestantes, entre eles ex-atletas medalhistas como Marren Maggi e Aurélio Miguel, alegam que o local deve ser patrimônio histórico e cultural e, por isso, não deve ser concedido à iniciativa privada, o que causa estranheza ao governo estadual. “Com relação ao toombamento é pagina virada. Nos causa estranheza essa questão do Complexo se tornar agora um patrimônio histórico e cultural. O tombamento não é o caso, vamos seguir com processo de concessão”, garante o secretário. Segundo ele, com o processo de concessão, outras atividades serão admitidas o local, como a existência de pontos comerciais, de lazer e entretenimento, mantendo, mesmo assim, a utilização gratuita dos espaços pela população.


Fonte: Jovem Pan

Comentários