A pandemia da Covid-19 tem apresentado queda nos números ao longo dos últimos dias no Brasil, o que levou alguns Estados a finalizarem a obrigatoriedade do uso de máscaras. Até o momento, oito unidades federativas encerraram a medida em locais abertos ou fechados; cinco permitiram apenas em locais abertos; quatro autorizaram em locais abertos, e recomendaram que os municípios só permitam em locais fechados a partir de alguns critérios, como a vacinação; por fim, dez Estados seguem obrigando o uso das peças tanto em locais fechados quanto abertos, mas devem rediscutir o tema em breve.
São Paulo se tornou o oitavo Estado a retirar a obrigatoriedade do uso da proteção em espaços abertos ou fechados nesta quinta-feira, 17, e se juntou a Santa Catarina, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Rondônia e Alagoas. Até o momento, Rio Grande do Sul, Paraná, Acre, Rio Grande do Norte e Amazonas encerraram a imposição apenas em locais abertos. Os governos de Maranhão e Minas Gerais derrubaram a obrigatoriedade em espaços abertos e recomendaram que as cidades permitam que o instrumento não seja usado em espaços fechados apenas se tiverem mais de 70% da população vacinada; Goiás recomendou o nível de 75%, e o Espírito Santo liberou a partir de uma avaliação de risco que considera a transmissão do coronavírus.
Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Piauí, Pará, Tocantins, Roraima e Amapá seguem exigindo as máscaras em locais fechados e abertos. Destes dez, a Bahia prevê discutir o fim da medida em abril; Pernambuco, a partir do fim de março, e o Ceará, em uma reunião já nesta sexta-feira, 18. Algumas cidades destes Estados, contudo, já se adiantaram e finalizaram a obrigatoriedade em locais abertos, como Teresina, Boavista e Macapá, capitais de Piauí, Roraima e Amapá, respectivamente, e as cidades paraenses de Marabá e Óbidos.