Corpo de juíza assassinada a facadas por ex-marido é cremado no Rio 

Juíza foi assassinada a facadas em avenida na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio

A juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, morta a facadas pelo ex-marido na véspera do natal, foi cremada na manhã deste sábado, 26, em cerimônia no Crematório e Cemitério da Penitência, no bairro do Caju, na região central do Rio de Janeiro. Segundo informações da Polícia Civil, Paulo José Arronenzi, de 52 anos, foi preso em flagrante na quinta-feira, 24, e autuado pelo crime de feminicídio. As três filhas do casal presenciaram a cena. A magistrada integrava o sistema judiciário carioca há 15 anos. Atualmente, ela trabalhava na 24ª Vara Cível da Capital. Antes, autuou na 16ª Vara de Fazenda Pública. Um vídeo que circulava nas redes sociais mostra o momento que o homem desfere golpes contra a vítima enquanto as filhas ao redor pedem para que ele pare.

Há três meses, a juíza chegou a denunciar o ex-marido por lesão corporal e ameaças. O próprio TJ providenciou uma escolta para Viviane, mas ela abriu mão da proteção. Em 2007, uma ex-namorada de Paulo José Arronenzi já havia denunciado o engenheiro por agressão. O crime ocorreu por volta das 18h30, quando a juíza levava as três filhas (duas gêmeas de 7 anos e uma de 9 anos) para passar o Natal com o pai. Ela se encontrou com o ex-marido na rua Raquel de Queiroz. Num vídeo que chegou a circular nas redes sociais e está sendo usado como prova pela polícia, o ex-marido ataca a juíza na frente das filhas. Testemunhas ainda pediram socorro aos guardas municipais do 2º SubGrupamento de Operações de Praia, que estavam na base ao lado do Bosque da Barra, próximo ao local do crime. Os agentes encontraram a juíza desacordada, caída ao chão. Apontado por testemunhas como autor das facadas, Paulo José Arronenzi foi preso pelos guardas municipais sem mostrar resistência.


Fonte: Jovem Pan

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