O Brasil ultrapassou nesta quarta-feira, 24, a marca de 300 mil mortos pela Covid-19. Desde que o vírus chegou às terras brasileiras, em 26 de fevereiro do último ano, o número de vidas perdidas tem crescido exponencialmente, atingindo o ápice de 300.675 óbitos, segundo o boletim divulgado pelo Ministério da Saúde. Considerando a data de início da pandemia no país até presente o momento, houve em média uma morte por coronavírus a cada dois minutos. Além disso, há exatamente um ano, em 24 de março de 2020, o Brasil contabilizava 2.271 casos confirmados e 47 mortos pelas complicações da doença – patamar muito distante do atual. De acordo com o balanço da pasta, São Paulo é o estado que mais acumula mortes, com 68.904 vítimas fatais. Em segundo lugar está o Rio de Janeiro, com 35.373. Minas Gerais ocupa a terceira colocação, com 22.497 vidas ceifadas pela doença.
Com exceção dos Estados Unidos, o Brasil é a única nação do mundo que atingiu o recorde de 300 mil mortos, sendo responsável por 11% dos óbitos por coronavírus em todo o mundo. Em termos práticos, seria possível lotar cerca de quatro vezes o estádio do Maracanã com os corpos das vítimas da Covid-19 no país. Atualmente, o Brasil vivencia o pior momento da pandemia, com o nível de contágio elevado, a falta de insumos para tratar pacientes, a capacidade das UTIs no limite e o lento ritmo de vacinação em diversas regiões. Nesta terça-feira, 24, o país bateu o recorde de mortes registradas em 24 horas, superando a quantidade de 3.000 vidas perdidas. De acordo com a média dos últimos sete dias, a cada quatro mortes registradas no planeta, uma aconteceu no Brasil. Há 63 dias, registra-se um número superior a mil óbitos diários. Há pouco mais de dois meses, em 7 de janeiro, o país superou o nível dos 200 mil mortos.
Fonte: Jovem Pan