CPI da Covid-19 aposta em unidade do G7 para aprovação do relatório final

Ato final: Relatório do senador Renan Calheiros será votado nesta terça-feira, 26

No ato final da CPI da Covid-19, os senadores votarão, nesta terça-feira, 26, o relatório final do senador Renan Calheiros (MDB-AL) – o texto pede o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro por nove crimes, entre eles o de prevaricação, epidemia com resultado morte e crime de responsabilidade. O G7, formado pelos sete senadores independentes e de oposição, ainda vai se reunir na noite desta segunda-feira, 25, para acertar os últimos detalhes e bater o martelo em relação a novos pedidos de indiciamento, mas os parlamentares apostam na unidade do grupo majoritário para aprovar o parecer do emedebista por 7 votos a 4. O bloco atuou de forma unida na maior parte dos quase seis meses de investigação, mas a coesão foi colocada à prova em algumas ocasiões. Apesar das divergências, a cúpula do colegiado avalia que uma eventual divisão na hora da votação é “inaceitável”.

O G7 é formado pelos senadores Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Renan Calheiros (MDB-AL), Humberto Costa (PT-PE), Otto Alencar (PSD-BA), Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Eduardo Braga (MDB-AM). Além do grupo de WhatsApp chamado de “Filhos de Otto e do Tasso”, eles se reuniam semanalmente na casa de Aziz para acertar convocações, definir os passos do colegiado e aparar arestas que surgiam no decorrer dos trabalhos. O estresse mais evidente ocorreu na última semana, em razão do vazamento do relatório de Calheiros e da possibilidade da comissão pedir o indiciamento de Bolsonaro por genocídio contra indígenas – esta imputação foi retirada da última versão do parecer.


Fonte: Jovem Pan

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