CPI da Covid-19 entra em recesso e só volta a ter depoimentos em 03 de agosto

A cúpula do colegiado espera aprofundar investigações dos casos Covaxin e Davati

A CPI da Covid-19 encerrou os trabalhos do primeiro semestre legislativo. Com o recesso parlamentar, a comissão só deve voltar a ter depoimentos no dia 3 de agosto. A cúpula do colegiado espera aprofundar investigações dos casos Covaxin e Davati. Os senadores também já pensam em depoentes para a primeira semana de agosto: o sócio da Precisa Medicamentos Francisco Maximiano, o ex-número dois do Ministério da Saúde, Elcio Franco, o ex-assessor da pasta Coronel Blanco e o deputado Ricardo Barros. Além disso, o senador Randolfe Rodrigues (Rede) espera que o relatório final da CPI seja apresentado em setembro. Quanto ao recesso, o foco, segundo ele, é analisar documentos. “As quebras de sigilo bancário, fiscal, telemático, é uma das prioridades de análise nos próximos dias. Vamos dedicar essas duas semanas a isso e não descartamos uma eventual diligência. Aí a direção da CPI deve analisar via pertinência”, afirmou.

Em minoria na CPI, os governistas criticam o trabalho do colegiado e o fato de as investigações não terem mirado casos de desvios de verbas da União nos Estados e municípios, assim como não ter investigado o Consórcio Nordeste. Na visão do senador Marcos Rogério (DEM) não foram encontradas provas de corrupção no governo federal. “A CPI até agora só produziu narrativas, falsas acusações. Não investigou de verdade, não buscou provas, evidências, não olhou para os fatos. Apenas tentam fazer narrativas serem encaradas como provas. Narrativas não são provas nem na CPI e nem em nenhum outro lugar que faça uma investigação minimamente séria”, pontua.


Fonte: Jovem Pan

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