‘Críticas de Bolsonaro ao sistema eleitoral não vão impactar as eleições de 2022’, diz senador

Na visão de Carlos Viana, as declarações do presidente sobre as urnas eletrônicas não trarão qualquer impacto para as eleições

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, é contra a possibilidade de debater a PEC do voto impresso na Casa. Nesta quinta-feira, 11, o parlamentar afirmou que não cabe aos senadores discutirem a proposta, já rejeitada pelos deputados. A avaliação é que o Senado não tem essa função no Legislativo, já que a Câmara é a “casa do povo e lugar onde se discute” e delibera os temas, explica o senador Carlos Viana. Segundo ele, o assunto está superado e deve dar lugar a outros temas de interesse da população. “O governo tem que aceitar que foi derrotado. É hora do governo gastar tempo com o que se resolve. Não adianta levantar uma questão que não recebeu apoio. Recentemente encontrei com o presidente Jair Bolsonaro e coloquei que não há eleição perdida ou ganha, o eleitor tem que ser conquistado no que interessa”, afirmou em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan

Na visão de Carlos Viana, as declarações do presidente sobre a sua desconfiança das urnas eletrônicas não trarão qualquer impacto para as eleições de 2022. Para o parlamentar, o sentimento da população sobre a melhora do Brasil é o que pode influenciar no próximo pleito. “O que muda uma eleição são resultados na economia, diálogo com a população e o sentimento de todos de que o país melhorou. O presidente pode defender o discurso que ele quiser. Parece que expressar seu pensamento virou crime, a opinião tem que ser respeitada, a pessoa tem direito de se expressar. Ele dizer que não concorda não há crime algum”, afirmou o senador, que considera que a polarização no país impediu que tornassem o sistema eleitoral ainda mais “confiável, transparente e próximo da população”. ” Sabemos que a urna eletrônica funciona bem? Funciona. O que se estava questionando era o eleitor poder ter certeza se o seu voto foi computado. Com radicalismo, não conseguimos chegar a um acordo de um sistema bom que poderia ser melhorado.”


Fonte: Jovem Pan

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