Cúpula do G20 discute sobre pandemia, economia e meio ambiente

Este ano, a reunião da cúpula do G20 foi sediada pela Arábia Saudita, apesar de ter acontecido de maneira virtual

Neste final de semana, a reunião anual da cúpula do G20 aconteceu pela primeira vez de forma virtual. Apesar do caráter online, o evento foi sediado pela Arábia Saudita, que possui a presidência rotativa do grupo atualmente. Entre sábado e domingo, 21 e 22, os chefes de governo das 20 maiores economias do mundo se encontraram em videoconferência para discutir como deve acontecer a recuperação global no pós-pandemia. Os temas abordados foram, de maneira geral, voltados para a crise causada pela pandemia de coronavírus, a economia e o meio ambiente. As conclusões da cúpula, que existe há 12 anos, foram divulgadas em um comunicado oficial. “Estamos comprometidos em liderar o mundo na formação de uma era pós-Covid-19 forte, sustentável, equilibrada e inclusiva”, diz o texto.  O grupo também afirmou que o contexto provocado pela pandemia exige, mais do que nunca, “uma ação global coordenada, solidariedade e cooperação multilateral entre os países”. Confira os principais destaques a seguir:

Pandemia de coronavírus

Os líderes das maiores economias do mundo fizeram uma espécie de mea culpa em relação à demora para coordenar o combate à pandemia do novo coronavírus assim que as primeiras notícias sobre a doença começaram a surgir. A percepção é de que houve falhas porque cada país agiu por si. Por isso, cresceu o tom de que é preciso atuar em conjunto, daqui para frente, para superar a crise da Covid-19. A União Europeia pediu que o grupo disponibilizasse cerca de US$ 5 bilhões para compra de vacinas para os países mais pobres. Mais tarde, em comunicado conjunto, os integrantes do G20 se comprometeram a fornecer os fundos restantes para a Covax, iniciativa na Organização Mundial da Saúde (OMS) na qual as nações de média e alta renda financiam os países mais pobres para que estes também recebam doses da futura vacina contra a doença. Ainda são necessários US$ 28 bilhões em financiamento, mas US$ 4,2 bilhões precisam ser doados antes do final do ano.


Fonte: Jovem Pan

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