Dados represados atrasam emissão de certificado de vacinação para viagens internacionais; veja como fazer o seu

Aplicativo Conecte-SUS permite a emissão do Comprovante de Vacinação em português, inglês e espanhol

A emissão do Certificado Nacional de Vacinação começou a ser uma preocupação para muitos brasileiros. O documento é exigido como comprovante de vacinação em viagens internacionais, mas algumas pessoas não estão conseguindo emiti-lo mesmo após terem completado o esquema vacinal. Isso porque não consta na plataforma ConecteSUS Cidadão, do Ministério da Saúde, o registro de aplicação das duas doses da vacina contra a Covid-19 desses indivíduos. É o caso de Giuliano Giglio, de 42 anos, que recebeu a segunda dose do imunizante no último dia 22 de setembro na cidade de São Paulo e ainda não teve a vacinação registrada no sistema. Logo após receber a vacina, o analista de T.I decidiu consultar o ConecteSUS. Para a sua surpresa, o cadastro ainda não havia sido atualizado. “Como tenho viagem internacional planejada para o mês que vem, fui verificar depois de um dia da imunização se o certificado já podia ser emitido pelo ConecteSUS, mas não constava a segunda dose. No aplicativo há uma mensagem informando que a atualização pode levar até 10 dias. Mesmo após esses 10 dias, nada”, relata Giglio.

Bruno Robalinho, de 38 anos, também passa pela mesma situação. O cardiologista intervencionista de Campina Grande, na Paraíba, recebeu sua segunda dose em 28 de fevereiro deste ano. Até o momento, seus dados não foram atualizados na plataforma do Ministério da Saúde. “Alguns colegas médicos estavam relatando que as doses não estavam corretamente inseridas na plataforma ConecteSUS. Alguns faltando a primeira dose, outros a segunda dose, outros com a data trocada da primeira com a segunda. Então, fui conferir a minha, já que tinha sido vacinado na primeira leva de profissionais da saúde, em 22 de janeiro, e recebi a segunda no dia 28 de fevereiro”, conta. Ao entrar no aplicativo para checar suas informações, o médico notou que os dados da sua segunda dose ainda não haviam sido registrados. Segundo o Ministério da Saúde, o registro das informações é responsabilidade dos postos de vacinação de Estados e municípios. Eles devem enviar as referências da imunização por meio do sistema integrado à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), que é a base federal utilizada para alimentar as informações do ConecteSUS.


Fonte: Jovem Pan

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