A ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou nesta quarta-feira, 2, que está “trabalhando em silêncio” no caso do congolês Moïse Kabagambe, espancado até a morte no quiosque onde trabalhava, no Rio de Janeiro. “Não dá pra vir pra rede social o tempo todo falar tudo o que estamos fazendo. Trabalhamos em silêncio, mas trabalhamos”, escreveu Damares em sua conta do Twitter. “Nosso ministério acompanha o caso e espera apuração rigorosa desse crime brutal. Aproveito para me solidarizar com a família e toda a comunidade congolesa residente no Brasil”, completou. A ministra foi cobrada por políticos da oposição e internautas por um posicionamento sobre o caso.
O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos também publicou uma nota em que informou que solicitou informações sobre o assassinato de Moïse à Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e à Delegacia de Homicídios. O Secretário Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da pasta, Esequiel Roque, deve ir ao Rio na próxima semana para acompanhar o caso. “Temos que repudiar esse ato brutal e esperar nada menos do que uma punição exemplar. Em nome do ministério nos solidarizamos com os familiares e amigos, bem como com toda a comunidade congolesa do Brasil”, declarou. A pasta também se colocou à disposição das autoridades do Rio de Janeiro “para cooperar com as ações que contribuam na promoção e preservação dos Direitos Humanos.”
Nosso ministério acompanha o caso e espera apuração rigorosa desse crime brutal. Aproveito para me solidarizar com a família e toda a comunidade congolesa residente no Brasil.
— Damares Alves (@DamaresAlves) February 2, 2022
Fonte: Jovem Pan