Desabamento em Miami: Corpo de filho de brasileira é identificado e número de mortos sobe para 94

Corpos de Lorenzo e de Alfredo Leone, marido e filho da brasileira Raquel de Oliveira, foram encontrados em escombros

A polícia de Miami-Dade, na Flórida, anunciou na noite deste domingo, 11, os nomes de 10 novas vítimas encontradas nos escombros do edifício que caiu no último dia 24 em Surfside. Os corpos foram encontrados na quinta-feira, 8, e na sexta-feira, 9, e identificados por meio de exames de DNA. Entre os óbitos confirmados estão os do menino Lorenzo de Oliveira Leone, de cinco anos, e Alfredo Leone, de 48, filho e marido da brasileira Raquel de Oliveira, que escapou do acidente porque tinha viajado para visitar os pais em outro estado dos Estados Unidos. Lorenzo tinha nacionalidade brasileira e italiana, herança dos pais. Além do menino, a polícia identificou o corpo de outras duas crianças no domingo: Anna Sophia Pettengill López Moreira, de 6 anos, e Alexia Maria Pettengill López Moreira, de 9 anos. As duas eram filhas de Sophia López Moreira, cunhada do presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, que também teve o corpo encontrado nos escombros na última semana.

Nesta segunda-feira, 12, mais corpos foram encontrados nos escombros e o número de mortos subiu para 94. Onze pessoas não foram identificadas e 22 corpos ainda são procurados. Não há mais esperança de que qualquer pessoa com vida seja encontrada e as equipes israelenses de resgate, que chegaram nos Estados Unidos pouco após o desabamento e buscaram por sobreviventes por mais de duas semanas, voltaram para casa na noite do domingo. “As buscas vão continuar até que todas as pessoas presas sob os escombros sejam retiradas”, afirmou o prefeito de Surfside, Charles Burkett, em entrevista ao canal norte-americano ABC News. Objetos pessoais das vítimas também foram retirados do local do desabamento e são catalogados para serem devolvidos a sobreviventes ou parentes dos mortos. Entre eles estão documentos, joias, carteiras, álbuns familiares e até mesmo garrafas de vinho e obras de arte que ficaram intactas.


Fonte: Jovem Pan

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