DHL suspende envios à Rússia e Belarus; veja outras empresas que deixaram o país

DHL é uma das maiores empresas de logística do mundo

Uma das maiores empresas de logística do mundo, a alemã DHL, suspendeu os embarques para Rússia e Belarus após a invasão à Ucrânia. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 2, “Nossos serviços para a Rússia e Belarus foram suspensos e não aceitamos mais remessas para esses países até novo aviso”, informou a empresa, que também comunicou o fechamento dos seus escritórios na Ucrânia. A DHL é um dos maiores grupos logísticos do mundo e, com essa decisão, ela se junta a uma longa lista de empresas que também romperam laços com os russos em retaliação à invasão à Ucrânia que já chega ao seu sétimo dia.

Empresas que romperam laços com a Rússia

Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia na quinta-feira, 24, uma série de sanções econômicas vêm sendo impostas pelos países do ocidente em retaliação. Por causa dessas medidas, e diante da possibilidade de uma crise financeira e de reputação, grandes multinacionais, que desde o fim da URSS passaram a atuar na região, têm finalizado ou pausado suas atividades no território russo. Mais de 30 empresas que já se posicionaram sobre a situação entre Rússia e Ucrânia e adotaram sanções.

Petrolíferas

A empresa Londrina, BP, foi a primeira a anunciar a retirada da sua participação na petrolífera russa Rosneft. Em declaração, o presidente da organização disse estar profundamente chocado e triste com a situação. “Meu coração está com todos os afetados. Isso nos levou a repensar fundamentalmente a posição da BP com a Rosneft”, declarou o presidente-executivo da BP, Bernard Looney. Logo na sequência, a Shell também se posicionou sobre a situação e informou que estaria encerrando sua participação nos projetos da Gazprom, incluindo o gasoduto Nord Stream 2 – operação que leva gás da Rússia à Alemanha. Em um comunicado, a empresa declarou: “Não podemos ficar parados. Nosso foco imediato é a segurança de nosso povo na Ucrânia e apoiar nosso povo na Rússia. Esperamos que a decisão de iniciar o processo de saída de joint ventures com a Gazprom e entidades relacionadas afete o valor contábil dos ativos da Shell na Rússia e a leve prejuízo”.

Seguindo o caminho das outras duas empresas petrolíferas, a norte-americana EXXON, anunciou a ruptura de suas atividades. Em declaração, a empresa disse lamentar a ação militar da Rússia que viola a integridade territorial da Ucrânia e põe em perigo seu povo.”O processo de retirada das operações precisará ser cuidadosamente gerenciado e coordenado de perto com os parceiros para garantir que seja executado com segurança”, explicou a empresa sobre o seu anúncio. A norueguesa equinos não ficou de fora e rompeu o laço que já durava 30 anos. “A prioridade é a segurança de nosso pessoal. Por este motivo, iniciamos um processo de encerramento das atividades”, informou a empresa. A Total Energies, empresa francesa e uma das gigantes do setor energético mas que também atua com investimentos pesados em gás natural, informou que “não fornecerá mais capital para novos projetos na Rússia” e que está “mobilizada para fornecer combustível às autoridades ucranianas e ajuda aos refugiados ucranianos na Europa”.

Transporte

Na área de transporte, seis empresas se posicionaram sobre a situação e informaram sobre o fim das operações envolvendo a Rússia. A Maersk, empresa de transporte marítimo, disse que, por tempo indeterminado, não vai fazer o transporte de contêineres em direção ou partida da Rússia. A Ocean Network Express (ONE), também especializada em transporte de contêineres, declarou: “A aceitação de reservas de e para São Petersburgo, na Rússia, está suspensa com efeito imediato até novo aviso, enquanto avaliamos a viabilidade operacional”. A MSC e Hapag Lloyd também aderiram às sanções e interrompeu as reversas de cargas para a Rússia, entretanto, ainda aceitará alimentos e cargas humanitárias. A Boeing, fabricante de aeronaves, paralisou as operações no campo de treinamento em Moscou, alegando que: “Conforme o conflito continua, nossos times estão focados em garantir a segurança dos colegas na região”. A Airbus, também fabricante de aeronaves, anunciou que não vai mais fornecer peças e apoio para as linhas aéreas russas.

Entretenimento e Redes Sociais

As empresas de entretenimento, como Disney, Sony, Warner e Netflix, anunciaram que seus filmes e produções não vão mais ser exibidos na Rússia. Com essas decisões, as redes sociais informaram que os filmes ‘Red – Crescer é uma Fera’, da Pixar, Morbius, da Sony e The Batman, da Warner, não vão ser reproduzidos no país. A Netflix, informou que não deve cumprir a lei de audiovisual da Rússia que exige a inclusão de 20 canais públicos para poder operar no país. As redes sociais, que têm sido bastante utilizadas para o compartilhamento de informações sobre a guerra, principalmente pelo lado da Ucrânia, não ficaram caladas e também aplicaram medidas em retaliação à invasão da Rússia com a Ucrânia. O Facebook e o Instagram, vão limitar o acesso das contas estatais da Rússia. Twitter passou a rotular conteúdos da mídia estatal russa ou que possuam links que direcionam para os meios de comunicação do país. Tik Tok bloqueou canais apoiados pela Rússia.

As redes sociais, que têm sido bastante utilizadas para o compartilhamento de informações sobre a guerra, principalmente pelo lado da Ucrânia, não ficaram caladas e também aplicaram medidas em retaliação à invasão da Rússia com a Ucrânia. O Facebook e o Instagram, vão limitar o acesso das contas estatais da Rússia. O Twitter passou a rotular conteúdos da mídia estatal russa ou que possuam links que direcionam para os meios de comunicação do país. Tik Tok bloqueou canais apoiados pela Rússia. Outras gigantes do mercado da área de tecnologia, moda, logística e automóveis também anunciaram algum tipo de sanção em relação à Rússia. Essas empresas são: Apple, Adidas, Daimler, Renault, Volvo, Harley Davidson, GM, Jaguar Land Rover, Nokian Tyres, UPS, FedEx, Fundo Soberano da Noruega e AerCap e Kuehne+Nagel,.


Fonte: Jovem Pan

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