O tenista sérvio Novak Djokovic admitiu ter errado ao conceder uma entrevista ao jornalista francês Franck Ramella enquanto estava infectado pela Covid-19 em dezembro de 2021. Djokovic testou positivo para a doença em 16 de dezembro, e recebeu Ramella e uma equipe do jornal “L’Équipe” no dia 18. “Cometi um erro. Eu respeito o Franck, ele está há mais tempo que eu no tênis. Adiamos a entrevista durante um tempo e, quando testei positivo, ele já estava em Belgrado. Utilizei a máscara ao longo da entrevista, ficamos distantes. Eu tirei a máscara para posar pras fotos, mas o Franck e o fotógrafo estavam distantes. Reconheço que fui egoísta, errei. Sei que nem todas as pessoas vão me perdoar, entendo os críticos”, afirmou o tenista à emissora sérvia RTS, que foi veiculada nesta sexta, 19.
Djokovic também foi alvo de uma polêmica em janeiro de 2022 ao ser impedido de disputar o Aberto da Austrália, um dos principais torneios do tênis. O sérvio, que não se vacinou contra a Covid-19, aplicou para uma licença médica que o permitiria competir mesmo sem o imunizante, o que não foi aceito pelo governo australiano. Depois do caso, o tenista disse estar disposto a abrir mão de outros torneios, como Wimbledon e Roland Garros, para seguir sem se vacinar. No entanto, Djokovic afirmou que não gosta de ser ligado ao movimento antivacina, e disse que pode ser imunizado contra a Covid-19 no futuro. “Não gosto de estar associado a certas iniciativas ou comunidades. Nunca disse que pertenço a alguma delas. Sigo com a mente aberta, tudo é possível. Vamos ver como a situação vai evoluir, mas no momento decidi por não [vacinar]”, comentou. O atleta ainda acrescentou que tem boas memórias da Austrália pelos títulos anteriores no país e que planeja participar dos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris.