O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pediu ao Estados e municípios que sigam as diretrizes estabelecidas pelo governo federal no Plano Nacional de Imunização (PNI). “O que ocorre é que alguns municípios, sobretudo os maiores da Federação, ficam criando esquemas diferentes e depois dizem que o Ministério da Saúde não entrega as doses, atrasa as doses. O Ministério da Saúde só entra com o ônus o tempo inteiro”, disse, nesta quinta-feira, 8, em audiência na Comissão Temporária da Covid-19 no Senado (CTCovid-19). “Temos que falar a mesma língua, não pode ser a Torre de Babel da vacina”, acrescentou.
Na sessão, que ocorre mesmo com a decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), de cancelar todas as votações e comissões, Queiroga também defendeu a aplicação da terceira dose com as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca. Sem citar nominalmente a CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan, o ministro afirmou que os imunizantes com vírus inativado têm efetividade baixa para quem tem mais de 90 anos de idade. “Os indivíduos acima de 70 anos, os nonagenários têm uma efetividade de vacina muito baixa, sobretudo em relação ao imunizante que tem a tecnologia do vírus inativado. Chega nos indivíduos nonagenários a efetividade ser abaixo de 30%. Essas pessoas não estão protegidas e requer uma terceira dose”, explicou.
Fonte: Jovem Pan