Em meio à segunda onda da Covid-19, a Argentina bateu nesta quinta-feira, 22, o recorde de mortes por coronavírus, com 537 óbitos. Embora funcionários do cemitério Chacarita, o maior de Buenos Aires, digam que sua atividade continua dentro da normalidade, eles estão trabalhando para expandir o terreno com o objetivo de acrescentar mais covas. De acordo com dados oficiais, desde o surto da segunda onda, no início do mês de abril, a Argentina registrou um total de 4.679 óbitos por Covid-19, uma média diária de mais de 200 em todo o país, com picos nesta sexta-feira, 23, no dia 15 (383 mortes) e no dia 14 (368).
Na quinta-feira, dia em que o número foi recorde, Buenos Aires liderou, com 327 mortes, seguida da capital, tida como jurisdição à parte, com 58, e da província de Santa Fé, com 37. Essas regiões também são as que registraram o maior número de óbitos desde o início da pandemia. A província de Buenos Aires teve 30.625 até agora, mais da metade de todo o país, à frente da cidade homônima, com 10.209, e de Santa Fé, com 4.375. Durante um evento em Rosário, o presidente do país, Alberto Fernández, admitiu ser um momento muito difícil e pediu para os argentinos continuarem cuidando de si mesmos. “Passo o dia todo procurando laboratórios, chefes de Estado para me darem vacinas, vendo como os contágios crescem a cada dia, vendo quantas vidas este maldito vírus leva a cada dia… Mas este é o tempo que coube a nós, um tempo muito difícil”, lamentou.
Fonte: Jovem Pan