‘Em relação à fé, ótimo; Em relação à economia, nada mudou’, diz prefeito de Aparecida sobre decisão de Nunes Marques

O prefeito de Aparecida, Luiz Carlos Siqueira, relembrou o drama vivido pela cidade em março

O prefeito de Aparecida, Luiz Carlos Siqueira (Podemos), agradeceu, neste domingo, 4, a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)Kassio Nunes Marques, que permitiu a realização de missas e cultos presenciais em todo o país. “A abertura de templos e cultos, no momento adverso no qual a sociedade está desprovida de uma força espiritual, ir para igreja, na verdade, ainda mais no domingo de páscoa, foi uma benção que aconteceu a todos os cristãos, porque a Páscoa é um momento de reflexão, de uma viagem pessoa interna de cada cristão”, disse Siqueira em entrevista ao Jornal da Manhã. O prefeito afirmou que irá seguir a decisão judicial para que as igrejas voltem a abrir na cidade, mas ressaltou que taxa de ocupação de 25% deve ser respeitada. “Se nós falarmos em relação à fé, ótimo. Agora se falarmos em relação a socioeconômica, não mudou nada, porque nós estamos fechados, vamos continuar fechados”, declarou.

Siqueira acredita que um segmento de devotos irão à Aparecida entre domingo e segunda, 5, mas ele assegura que o comércio continuará fechado. Foram e estão sendo feitas celebrações da Páscoa no Santuário Nacional de Aparecida desde quinta-feira, mas sem a presença de fiéis que podem acompanhar pela internet ou televisão. Neste domingo terão três missas: 8h, 12h e 18h. Mas, apesar de não poder receber fiéis nas missas, o santuário está aberto para visitas. A visita à imagem de Nossa Senhora também segue permitida, mas com distanciamento e limitação de fiéis. O prefeito afirmou que, no momento, a cidade, que passou por uma crise socioeconômica em março, está abastecida. “Mas evidentemente que, se as coisas não voltarem a abrir, daqui duas, três semanas, eu estarei com o mesmo problema”, disse. A cidade, que vive majoritariamente da atividade do turismo religioso, encontrou-se no meio de um caos em março por causa das restrições impostas para conter a disseminação do coronavírus.


Fonte: Jovem Pan

Comentários