Empreendedorismo cresce e anima quem perdeu emprego na crise

Somados às mais de 7,5 milhões de micro e pequenas empresas, esse setor representa 99% dos negócios privados e 30% do PIB

Olga Nascimento trabalha na área comercial de uma empresa de software. Mas, por causa da pandemia, entrou em home office. Ela diz que o gestor sinalizou diversas vezes que a empresa enfrentava um momento delicado financeiramente. Diante da insegurança de uma possível demissão, Olga decidiu que era hora de empreender. “O gestor sempre falou que estava difícil, complicado. Eu fui ficando insegura. E como já tinha essa vontade, fui amadurecendo com a minha irmã e abrimos o Marioh.”

Com a ajuda da irmã Maria Pagioro, de 62 anos, a família decidiu colocar em ação um sonho antigo: trabalhar com moda. Foi então que, no mês de julho, nasceu o brechó Marioh, junção do nome das duas fundadoras. As agora empresárias dizem que todo trabalho é feito online. “Na verdade a gente não tem uma loja física ainda. A gente só vende pela internet. A gente tem um site, montamos com a assessoria. Então as vendas são só online através do Instagram e Facebook.”

Assim como as irmãs Maria e Olga, milhões de brasileiros também precisaram se reinventar em tempos de pandemia. Só para se ter uma ideia, o Brasil caminha para registrar o maior número de empreendedores da sua história. Nos nove primeiros meses de 2020, o número de microempreendedores individuais (MEI) no país cresceu 14,8% em comparação com o mesmo período do ano passado. Com isso, o número chegou a mais de 10 milhões de registros. Mas, afinal, como se preparar para para empreender em tempos tão difíceis?


Fonte: Jovem Pan

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