Entenda por que WhatsApp, Facebook e Instagram demoraram tanto para voltar a funcionar

Redes sociais registraram interrupção nos serviços por volta das 12h30 desta segunda-feira, 4

Whatsapp, o Instagram e o Facebook pararam de funcionar no começo da tarde desta segunda-feira, 4. De acordo com o site DownDetector, que monitora ocorrências adversas nas plataformas digitais ao redor do mundo, mais de 27 mil problemas foram reportados no WhatsApp do Brasil entre as 12h e 13h. Também há relatos do aumento das reclamações em países como Estados Unidos, Bélgica e Japão. Os gráficos dos outros sites de domínio da empresa de Mark Zuckerberg também mostraram um aumento de reclamações. Com as falhas, os usuários foram para outras redes sociais, como Twitter e Telegram, que também registraram oscilações, mas seguiram online. Depois de quase sete horas fora do ar, o Instagram, o Facebook e o Whatsapp voltaram a funcionar, com o último registrando instabilidade por um tempo maior que os demais.

Em entrevista à Jovem Pan, Thoran Rodrigues, CEO da BigDataCorp, falou sobre o processo de restauração dos serviços das plataformas, dizendo que reiniciar o sistema poderia não resolver, o que demandou mais tempo das equipes das redes sociais. “Pode ser resolvido exatamente com essa avaliação dos engenheiros depois de entrarem no Data Center e verificarem o que ocorreu e qual reparação deve ser feita. Portanto, não se trata somente de dar um reset no sistema: é preciso identificar o problema e a forma correta de resolvê-lo, para não causar um impacto ainda mais negativo, ou seja, um problema maior do que é. Isso explica a questão da demora para que as redes voltem ao ar, pois se fosse um problema causado por alguma configuração ou software, isso poderia ter sido resolvido remotamente, sem que fosse necessário haver um deslocamento de profissionais”, afirmou Rodrigues. “Isso ocorre porque justamente se trata de uma infraestrutura complexa e que é preciso ter uma solução adequada para não prejudicar a experiência do usuário”, continuou o CEO. Segundo o The New York Times, o Facebook precisou enviar uma pequena equipe até sua sede na Califórnia para corrigir manualmente os erros apresentados nos servidores.


Fonte: Jovem Pan

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