ES impõe quarentena preventiva para frear Covid-19: ‘Vivemos Terceira Guerra Mundial’

Falta de profissionais intensivistas na área da saúde é dificuldade na habilitação de novos leitos de UTI

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, classificou o momento da pandemia como uma Terceira Guerra Mundial. Para ele, a situação no Brasil ainda tem um agravante. “Estamos vivendo uma terceira guerra mundial e, no Brasil, além dessa guerra mundial, temos um conflito ideológico interno que dificulta todo esse trabalho.” De acordo com Casagrande, apenas medidas de quarentena e o avanço da vacinação são capazes de conter o ambiente.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, Renato Casagrande disse que, inicialmente, as medidas mais restritivas no Estado valem de hoje até o dia 31 de março. Segundo ele, essa quarentena é preventiva e vai ajudar a organizar o sistema de saúde para que não faltem leitos para os pacientes. O Espírito Santo tinha 650 leitos gerais antes da pandemia. Hoje, esse número é de 1.300 — sendo que 900 são exclusivos para a Covid-19. O Estado foi o que mais abriu leitos per capta do Brasil.

“Essa é a pior fase da doença. Estamos vivendo uma transmissão muito intensa, o número de pessoas que demandam leitos é o mais altos. Esperamos resolver isso em 14 dias”, disse. O governador do Espírito Santo, porém, destacou um problema na habilitação de novos leitos: a falta de profissionais intensivistas na área da saúde. “Temos cama, área física, respiradores. Mas não temos profissionais de saúde. Há um limite na abertura de leitos porque os intensivistas estão trabalhando em exaustão.”


Fonte: Jovem Pan

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