Funcionários de alto escalão dos Estados Unidos e da China se reuniram no Alasca nesta sexta-feira, 19, para uma primeira reunião diplomática entre os países desde a posse do presidente Joe Biden. A expectativa era que o encontro marcasse uma melhoria no relacionamento entre as potências, que ficou fortemente abalado durante o mandato de Donald Trump. No entanto, a ocasião acabou sendo marcada por uma troca de farpas entre os diplomatas: as partes se acusaram mutuamente de usar seu poderio militar e financeiro para pressionar outros países e ameaçar a ordem global.
O secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, abriu a reunião acusando a China de “ameaçar a ordem baseada em regras que mantém a estabilidade” do mundo, citando a “coerção” a países aliados dos Estados Unidos, os ataques cibernéticos e as ações contra a liberdade de Hong Kong e Taiwan. Na sequência, o assessor de Segurança Nacional, Jake Sullivan, garantiu que o país não está atrás de conflitos, mas está aberto “a uma competição dura” com o governo de Xi Jinping. “Sempre defenderemos nossos princípios, para nosso povo e nossos amigos”, completou Sullivan.
Fonte: Jovem Pan