Os Estados Unidos (EUA) e a União Europeia (UE) anunciaram nesta sexta-feira, 25, a criação de um grupo de trabalho para atuar na redução da dependência europeia de combustíveis fósseis russos, principalmente o gás. “O governo dos Estados Unidos trabalhará com sócios internacionais e se esforçará para garantir um volume de gás natural liquefeito [GNL] para o mercado da UE de ao menos 15 bilhões de metros cúbicos em 2022”, afirma um comunicado conjunto.
Atualmente, uma das principais dificuldades de aumentar as sanções econômicas sobre a Rússia, que está atacando belicamente a Ucrânia desde o dia 24 de fevereiro, é a dependência de países da Europa do gás produzido pelo país, o que impõe discordâncias entre os líderes do bloco sobre a questão. Recentemente, a UE chegou a discutir se deixaria de importar o petróleo russo, mas não chegou a um acordo. Na ocasião, a Rússia alertou que o encerramento das negociações entre o país e o bloco seria prejudicial para todo o mundo.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, e o presidente dos EUA, Joe Biden, à frente de bandeiras do bloco e do país, fizeram uma declaração conjunta nesta sexta, comentando a parceria para combater as ações bélicas da Rússia. Nas redes sociais, Von Der Leyen escreveu: “A parceria transatlântica está mais forte do que nunca. Em um mundo confrontado com a desordem, nossa unidade defende valores e regras fundamentais em que nossos cidadãos acreditam. E estamos determinados a enfrentar a guerra brutal da Rússia”.