Ex-juiz Roberto Caldas é inocentado em primeira instância em caso de falsificação de documentos

Roberto Caldas foi presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos

O ex-juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos, Roberto Caldas, acusado pela ex-esposa de falsificar documentos para comprovar uma separação total de bens no divórcio dos dois, foi inocentado em primeira instância pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal em decisão da juíza Maryanne Abreu, da 10ª Vara Cível de Brasília, publicada na última terça-feira, 20. De acordo com a sentença, a prova pericial do documento foi inconclusiva, a assinatura que a ex-esposa de Caldas alega ser falsificada está reconhecida em cartório e ela não apresentou provas suficientes das suas alegações para embasar a acusação.

Além de julgar o caso como improcedente, a Justiça condenou a ex-esposa de Caldas a pagar os custos processuais e os honorários advocatícios da assessoria jurídica do juiz, estipulados em R$ 5 mil. A decisão, que foi publicada no Diário de Justiça no dia 20, foi proferida em primeira instância e ainda cabe recurso. Roberto Caldas tem sido julgado desde maio de 2018, quando sua ex-esposa o acusou de crimes como estupro, tentativa de homicídio, lesões corporais, injúria, perturbação de tranquilidade e assédio sexual de funcionárias da residência na qual morava. Até o momento, ele foi absolvido das acusações. A Justiça julga agora processos de vias de fato, ameaça e tentativa de constrangimento contra a ex-esposa.


Fonte: Jovem Pan

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