Logo na entrada da exposição, um choque de realidade. A tela de LED no chão reproduz o lixo diário que você joga no meio ambiente. E lá no alto é possível enxergar o mundo que você pode tornar completamente sustentável. A exposição “O Dia Seguinte” remete ao aquecimento global e explica como o mundo se tornou vulnerável às ações do próprio ser humano. Em uma tela interativa, o visitante responde a oito perguntas e, em poucos segundos, recebe a resposta com a quantidade de gás carbônico o indivíduo joga no mundo e quantas árvores precisam ser plantadas para equilibrar a emissão de gás. Durante o passeio do tempo é possível entender de onde viemos e para onde estamos indo. É preciso parar no tempo para ver temas que as vezes passam despercebidos no nosso dia a dia e outros que praticamos diariamente, como o consumismo, o desemprego, a fome e a pandemia.
Na sala da desordem, uma das mais interativas, as telas de LED elevam a temperatura. É como se você estivesse no meio do efeito estufa. Tem fumaça, tem chuva, tem trovão. É uma realidade vista bem de perto. Para o idealizador do projeto, Felipe Lobo, é hora da sociedade entender que o mundo está pedindo socorro. “As mudanças climáticas são um problema seríssimo, talvez o maior problema que a gente vai enfrentar ao longo do século. Então o que a gente quer aqui é de fato mostrar que essa é uma emergência, mas que há possibilidades”, salienta Lobo. Ao final do passeio, o recado é que sempre haverá esperança. É preciso deixar as crianças desenharem um mundo muito melhor. A exposição começou no Rio de Janeiro e agora está no Museu Catavento, em São Paulo. “O Dia Seguinte” fica na capital paulista até o dia 14 de novembro.
*Com informações do repórter Maicon Mendes
Fonte: Jovem Pan