Exposição em SP celebra a obra e a vida de Rita Lee, a rainha do rock

Atualmente, a cantora paulistana tem 73 anos e continua produzindo e cantando

O Museu de Imagem e Som de São Paulo (MIS) abre as portas para mostrar a história de uma das maiores cantoras do Brasil e da música brasileira, nos últimos 70 anos: Rita Lee. Logo na entrada, um item raro e icônico. Um lança perfume, dos anos 50 que o pai da cantora liberava para os filhos quando o time do coração ganhava. Do lado do lança, um álbum de figurinhas completo do Peter Pan, a primeira paixão da cantora. No mesmo espaço, voa pelo teto, o figurino inspirado no personagem que a Rita usou na turnê de 1987 e 1988 e, ao fundo, o traje de Nossa Senhora Aparecida que ela vestiu em 1995 e foi excomungada da igreja.

Os figurinos originais são muitos: A roupa de bruxa, o vestido de casamento da época dos Mutantes, a Santa Rita de Sampa ou o traje de sete cabeças. As exatas vestimentas das capas dos álbuns “Fruto proibido” e “Lança perfume. Tem até um figurino costurado pela mãe de Rita, usado na turnê “Refestança”, com Gilberto Gil. Uma roupa de presidiária usada no primeiro show após sair da prisão. Numa viagem à Londres, também está exposta, para representar o período de transição da Rita loira para a ruiva: nada menos do que a bota que ela furtou da própria butique Biba.

“Vem toda a minha criação. Meus pais ouviam a Rita Lee. Eu sou de 1981, cresci ouvindo ela. Minha maior memória é mulher, a mulher que ela é”, conta a gerente de vendas Nicole Rocha, que visitou a mostra. “Cresci ouvindo Rita Lee, ela sempre com Roberto Carvalho. Lembro muito de um álbum dela vestida toda de onça. A mostra me traz muitas boas memórias, ver a Rita, conseguir ver todas essas roupas dela, achei muito interessante reviver tudo isso”, diz outra gerente de vendas que foi prestigiar a exposição do MIS, Laís Corral.


Fonte: Jovem Pan

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