O ministro Edson Fachin, próximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou nesta terça-feira, 15, que o órgão está atento e preparado para “ameaças do populismo autoritário” e “teorias conspiratórias” que colocam em cheque a credibilidade da Justiça Eleitoral. O magistrado discursou na abertura da reunião de transição dos novos gestores do TSE e disse que há uma guerra contra a segurança cibernética do sistema eleitoral. “Há riscos de ataques de diversas formas e origens. O alerta é máximo e vem crescendo. A guerra contra a segurança no ciberespaço da Justiça foi declarada há algum tempo. Deixemos dito de modo a não falhar dúvida: violar a estrutura de segurança do TSE abre uma porta para a ruína da democracia. Aqueles que patrocinam esse caos sabem o que estão fazendo”, declarou Fachin.
“As ameaças são credíveis. Estamos atentos desde já e, como desde antes, sempre estaremos atentos e preparados. Teremos pela frente as ameaças ruidosas do populismo autoritário, enfrentaremos distorções factuais e teorias conspiratórias aos quais somadas ao extremismo tentam atingir o reconhecimento histórico e tradicional da Justiça Eleitoral”, completou. O ministro assume a presidência do TSE em 22 de fevereiro e ficará seis meses no cargo. Depois disso, será substituído por Alexandre de Moraes.