‘Faria exatamente o oposto do que o Bolsonaro fez’, diz Doria sobre condução da pandemia

O governador João Doria disse que a abertura de um processo de impeachment contra Bolsonaro depende de mobilização popular

Em entrevista ao novo programa da Jovem Pan News Fortaleza, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que se fosse presidente, em relação à pandemia do coronavírus, faria o oposto ao que Jair Bolsonaro fez. Ao programa Jornal da Manhã Entrevista, com Patrícia Calderon, Doria classificou Bolsonaro de negacionista e desumano. “Faria exatamente o oposto daquilo que ele fez. Eu teria recomendado a quarentena, teria apoiado governadores e prefeitos nesse sentido, teria recomendado e tornado obrigatório o uso de máscara, teria feito um esforço pra comprar muitas vacinas e teria iniciado a vacinação em outubro, como nós poderíamos ter feito, pois já tínhamos a CoronaVac em São Paulo, e teria respeitado os mais pobres”, afirmou o governador. Sobre um possível impeachment do presidente, Doria disse que isso cabe aos parlamentares, mas que só deve acontecer com as mobilizações de rua. No entanto, com a pandemia, não é, em sua opinião, o momento para realizar a aglomerações. “Nós teremos que aguardar, talvez, até o mês de outubro, onde já teremos o processo vacinal completo da primeira dose e as pessoas estarão dentro de uma imunização aceitável para fazerem manifestações e aglomerações. Sem o povo na rua, eu não acredito em impeachment no Brasil”, disse Doria. O programa Jornal da Manhã Entrevista, com Patrícia Caldeirão, será transmitido pela Jovem Pan News Fortaleza todo sábado, pelo rádio e nas plataformas digitais do Grupo Cidade de Comunicação. A entrevista completa com João Doria vai ao ar no dia 10 de julho. A estreia do programa ocorre neste sábado, 3, e o entrevistado será o governador cearense, Camilo Santana (PT).

*Com informações do repórter Fernando Martins


Fonte: Jovem Pan

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