Fim do jejum de 50 anos do Atlético-MG puxa a fila dos tabus que caíram em 2021; confira

Atlético-MG voltou a conquistar o Campeonato Brasileiro após 50 anos

O ano de 2021 foi especial para o esporte. Além de ter a retomada de diversas atividades após a parada pela pandemia de Covid-19 em 2020, o ano trouxe os Jogos Olímpicos de Tóquio e uma enxurrada de tabus quebrados. Títulos conquistados depois de longos jejuns, medalhas inéditas para o Brasil em modalidades olímpicas e até um recorde histórico na maior liga de basquete do mundo, a NBA: Muito foi feito pelos astros do esporte. Para relembrar todos os tabus e recordes quebrados durante o ano de 2021, a Jovem Pan separou os mais surpreendentes e emocionantes em uma lista com os cinco melhores. Divirta-se!

1. Atlético-MG campeão brasileiro após 50 anos

A quebra de tabu mais comemorada (e mais recente) foi a do título do Atlético Mineiro no Campeonato Brasileiro Série A. Cinquenta anos depois que Dadá Maravilha, Reinaldo e companhia conquistaram o primeiro título nacional do Galo, Hulk, Nacho González, Arana e Cuca deram a glória ao torcedor ao conquistarem a segunda taça. O título foi incontestável, com o Atlético chegando aos 84 pontos em 38 jogos (26 vitórias, 6 empates e 6 derrotas). Foi o time que menos perdeu e, de quebra, teve a defesa menos vazada (levou 34 gols). O ataque balançou as redes 67 vezes, o segundo no geral, atrás do Flamengo por dois gols. A equipe também levou as taça da Copa do Brasil e do Campeonato Mineiro, igualando a tríplice coroa do rival Cruzeiro. A conquista do Nacional fez a capital mineira, Belo Horizonte, ficar em polvorosa, com os torcedores lotando as ruas durante a madrugada.

2. Milwaukee Bucks conquista o título da NBA após 50 anos

Quem também saiu da fila amarga sem títulos foi a franquia Milwaukee Bucks, da NBA. O time comandado pelo grego Giannis Antetokounmpo terminou a temporada regular em terceiro Conferência Leste. Foram 46 vitórias e 23 derrotas. Nos playoffs, enfrentou o Miami Heat na primeira fase e venceu por 4 a 0, a famosa “varrida”. Nas semifinais, encarou o Brooklyn Nets, de Kevin Durant e Kyrie Irving. Venceu por 4 a 3. Na final de conferência, jogou contra o Atlanta Hawks e fez 4 a 2. Na grande final, o adversário foi o Phoenix Suns, de Devin Booker e Chris Paul. O placar de 4 a 2 rendeu o cobiçado anel de campeão ao elenco dos Bucks.

3. Atlas é campeão mexicano após 70 anos

Pior do que os jejuns de Atlético-MG e Milwaukee era o do Atlas, do México. O time de Guadalajara não levantava a taça do Campeonato Mexicano havia 70 anos. Em 2021, porém, o cenário mudou. Comandados por Diego Cocca, os “rojinegros” ficaram em segundo na tabela na primeira fase. Nas quartas de final, a equipe enfrentou o Monterrey e empatou as duas partidas, mas, como o segundo confronto foi 1 a 1, avançou pelo gol fora de casa. Nas semifinais, o adversário foi o Pumas, e o Atlas venceu por 2 a 0 no agregado. A final foi contra o León. Os “rojinegros” perderam a primeira partida por 3 a 2, mas o 1 a 0 na volta levou a a decisão para os pênaltis. Por 4 a 3, o Atlas foi campeão. E não foi só a taça que o time conquistou. Em 1954, o clube havia ganhado um whisky Ballantine’s das autoridades da cidade. Porém, com uma condição: só abrir quando voltasse a ganhar a liga. Depois de 67 anos, a bebida, enfim, pôde ser aberta e degustada.

4. Rebeca Andrade e as medalhas da ginástica brasileira feminina

Rebeca Andrade fez história nas Olimpíadas de Tóquio 2020. A paulista de 22 anos se tornou a primeira ginasta brasileira a ser campeã olímpica e a primeira a ganhar duas medalhas em uma única edição de Jogos Olímpicos. A primeira medalha de Rebeca no Japão foi no individual geral, uma prata. A conquista foi muito comemorada, mas no dia seguinte ela voou ainda mais longe e levou o ouro no salto. Devido aos feitos, virou a porta-bandeira da delegação brasileira na cerimônia de encerramento dos Jogos. Meses depois, Rebeca ainda conquistou o ouro no salto e a prata nas barras assimétricas no Mundial de Kitakyushu. Ela se tornou a primeira brasileira a conquistar mais de uma medalha em Mundiais de ginástica artística.

5. Stephen Curry ultrapassa Ray Allen nas bolas de 3

O “bonequinho assassino” Stephen Curry, armador do Golden State Warriors, fez história na NBA. No dia 14 de dezembro de 2021, ele se tornou o maior arremessador de bolas de três da Liga. Com 2.977 arremessos convertidos, ultrapassou a marca de Ray Allen, de 2.973. O curioso é que Curry chegou à essa marca com 511 jogos a menos que o astro do Boston Celtics. Aos 33 anos, o armador é considerado um dos maiores jogadores da história do basquete norte-americano. Três vezes campeão da NBA, duas vezes eleito MVP da temporada, sete vezes convocado para o All-Star Game e dono de duas medalhas de ouro pela seleção dos Estados Unidos em Mundiais — além de diversos prêmios individuais —, Curry tem tudo para aumentar sua prateleira de troféus. Ele está em ótima forma e conta com um bom time montado ao seu redor.


Fonte: Jovem Pan

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