O ex-ministro da secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, avaliou o cenário político para 2022. Questionado sobre o papel dos militares das eleições do próximo ano, o general da reserva disse que não existir proposta dos militares, mas projetos dos brasileiros em prol da honestidade. “Militar que se candidatar tem a sua preferência, sua ideia própria. Mas, basicamente, o que eu penso é uma proposta que se acredite na honestidade, que se acredite que a política pode ser feita de maneira muito melhor, de forma honesta. Se disser que sou contra a reeleição, não posso trocar isso depois”, afirmou, entrevista à Jovem Pan News. Santos Cruz também falou sobre a possibilidade de uma conversa com o PSDB, de João Doria. “Essas uniões vão começar a se definir por março, abril. Por enquanto, ainda é muito inicial”, ressaltou.
Mantendo o discurso de combate à corrupção, o general afirmou que se filiou ao Podemos por dois motivos. “O primeiro é colaborar de alguma forma no país para que não se tenha essa polarização entre o atual presidente e o ex-presidente. O Brasil não merece ficar nesse dilema de polarização. E o outro ponto é um apoio direto que decide ao ex-juiz Sergio Moro. Sobre a minha situação, não tenho nenhuma expectativa. Não me filiei com a fixação em ser candidato em uma determinada vaga, em um determina Estado. Isso é uma coisa que ainda vou conversar com o partido para ver isso aí, o partido tem os seus quadros, os seus candidatos aqui e ali, então é uma coisa que precisa ser conversada”, completou. Santos Cruz deve decidir nos próximos meses se concorre ao Senado Federal.
Fonte: Jovem Pan