Em sete anos, a comercialização de produtos ilegais no Brasil teve um aumento de 191%. É o famoso “barato que sai caro”, já que muitos consumidores se rendem a um preço em conta com uma qualidade duvidosa. A pirataria causa impacto negativo na economia, impede a geração de empregos formais e financia organizações criminosas com atuação dentro e fora do Brasil. Por isso, o Ministério da Justiça e o Fórum Nacional Contra a Pirataria, reforçam ações de combate contra este mercado ilegal. Os números do estrago são surpreendentes: em 2020, o prejuízo à economia brasileira foi de R$ 287 milhões. Desse total, R$ 91 milhões foram em impostos não recolhidos, dinheiro que poderia ser usado em educação ou na melhoria de infraestrutura por todo o país.O mercado ilegal representa 3,9% do Produto Interno Bruto brasileiro. Ao todo, 15 setores foram listados como os mais atingidos pela pirataria. No top cinco estão roupas, perfumaria, combustíveis, bebidas alcoólicas e cigarros, que englobam grande parte do mercado.
Segundo pesquisa Ibop/Ipec, quase metade dos cigarros vendidos em 2020 eram ilegais. Convencer o consumidor a desistir dessas compras é o objetivo da campanha “Contrabando Rouba o Futuro dos Basileiros”. Além de falar sobre perdas econômicas, a missão é mostrar que este tipo de mercado reduz o potencial de investimento em melhorias sociais. “O contrabando rouba o futuro dos brasileiros. Para conscientizar a população, a sociedade, sobre os malefícios causados pelo mercado ilegal, que afasta investimentos, prejudica a oferta de empregos e o dinheiro que o mercado ilegal se aproveitou poderia ter sido usado em políticas sociais, para atender, especialmente em um ano tão difícil, as necessidades da população de baixa renda”, diz Edson Vismona, presidente do Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade.
Fonte: Jovem Pan