O governo do Estado de São Paulo anunciou, nesta quinta-feira, 17, que manteve a volta das aulas presenciais para o ano letivo de 2021, no dia 1º de fevereiro, após análise criteriosa e orientação da Secretaria da Educação e do Centro de Contingência da Covid-19. O decreto vai ser assinado nesta quinta pelo governador João Doria e publicado no Diário Oficial desta sexta-feira, 18. Ele autoriza a retomada das aulas em todas as fases do Plano São Paulo — até o momento, as unidades de ensino estavam autorizadas a abrirem, com critérios, a partir de um número determinado de dias na Fase 3 – Amarela. “O retorno vai acontecer de forma regionalizada, conforme critérios de segurança estabelecidos pelo Centro de Contingência”, disse Doria.
De acordo com o governador, essa decisão é embasada em experiências internacionais e tem como objetivo garantir a segurança dos alunos, professores e funcionários da rede pública e privada. Em janeiro, as unidades escolares estarão abertas oferecendo atividades de reforço. Em 2020, as atividades escolares começaram a ser retomadas presencialmente no Estado de São Paulo no dia 8 de setembro. Mais de 60% do território já tem atividades presenciais nas unidades de ensino, com 2,8 mil escolas abertas. Entre os casos de Covid-19 reportados, a maioria foram únicos na escola. Cerca de 442 mil escolas abertas na rede estadual não tem registro de casos com transmissão no ambiente. Entre as medidas adotadas pelo Estado está a adoção de máscaras de tecido, face shields, álcool em gel, termômetros, sabonete liquido, papel toalha, papel higiênico e copos descartáveis.
Como fica o limite de capacidade?
Fase 1 – Vermelha
Educação Básica: até 35%
Educação Superior: 0%
Fase 2 – Laranja
Educação Básica: até 35%
Educação Superior: 0%
Fase 3 – Amarela
Educação Básica: até 70%
Educação Superior: até 35%
Fase 4 – Verde
Educação Básica: até 100%
Educação Superior: até 70%
Fonte: Jovem Pan