O petróleo russo vai ser o próximo a sofrer com as sanções impostas pelo ocidente em retaliação à invasão à Ucrânia que já chega ao seu 13º dia. O comunicado foi dado pelo senador Chris Coons em entrevista à CNN. A confirmação deve ser realizada na tarde desta terça-feira, 8, durante a fala do presidente Joe Biden, prevista para acontecer às 12h45 (horário de Brasília). A Rússia é o maior exportador de óleo e gás natural do mundo, por essa razão, os países ocidentais querem boicotar o petróleo russo como punição pelo conflito não provocado e injustificado contra a Ucrânia. A perspectiva de que os Estados Unidos, o maior consumidor mundial da commodity, vá prescindir da extração russa pelo conflito na Ucrânia elevou o preço do Brent para US$ 129,92 (+5,45%), por volta das 11h30 (horário de Brasília).
Na segunda-feira, 7, durante um encontro com o primeiro-ministro do Canadá e da Holanda, o premiê britânico, Boris Johnson, defendeu boicote ao petróleo russo, mas informou que é importante respeitar o tempo de cada país. “A dependência é diferente em cada país. Não dá para simplesmente encerrar o uso do petróleo e do gás russo da noite para o dia”, declarou e complementou enfatizando que isso é algo que ninguém no mundo poderia fazer. Johnson também falou que cada país tem uma capacidade diferente de impor sanções. “Temos que considerar como todos podemos nos afastar o mais rápido possível da dependência de hidrocarbonetos russos, petróleo e gás russos”, completou.