Governo reclassifica as faixas de renda das populações mais pobres e aumenta valor de benefícios

SP - FOME/SÃO PAULO - ECONOMIA - Com a alta nos preços dos produtos básicos como alimentação e gás de cozinha, cresce o número de pessoas que passam a procurar alimentos descartados em lixos. Na foto, pessoas em estado de vulnerabilidade mexem no lixo a procura de restos de alimentos, na região da zona cerealista da zona oeste da capital paulista

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) editou um decreto nesta sexta-feira, 5, que reajusta os limites para classificação das famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza e aumenta os valores dos benefícios pagos a essas pessoas — o Bolsa Família e seu sucessor, o Auxílio Brasil, que entrará em vigor a partir de segunda-feira, 8, e, de acordo com o governo federal, incorpora um aumento de 17,84% no tíquete médio. O valor médio do benefício passará para R$ 217,18 mensais.

Passarão a ser consideradas famílias em condição de extrema pobreza aquelas com renda per capita de até R$ 100. Antes, o limite era de R$ 89. Já as famílias com rendimentos de até R$ 200 por pessoa serão classificadas em condição de pobreza. No Bolsa Família, estava condicionado a R$ 178 para cada membro. A extensão das faixas de classificação aumentará o número de beneficiários. “Concedido somente às famílias em extrema pobreza, o benefício básico do Bolsa Família passa de R$ 89 para R$ 100. Já as parcelas variáveis, com valor de R$ 41, sobem para R$ 49. O Benefício Variável Vinculado ao Adolescente vai de R$ 48 para R$ 57. No Auxílio Brasil, a estrutura básica foi simplificada para Benefício Primeira Infância, Benefício Composição Familiar e Benefício de Superação da Extrema Pobreza”, informou, em nota, o governo.


Fonte: Jovem Pan

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