A Organização Mundial da Saúde deu aval para aumentar o intervalo entre a aplicação das duas doses da vacina da Pfizer e BioNTech, único imunizante aprovado pela entidade até agora. Um grupo consultivo da entidade recomenda o espaçamento adotado até o momento, mas aceitou ampliar o tempo entre a primeira e segunda aplicação para até seis semanas. Segundo os especialistas, o adiamento só deve ser feito “em circunstâncias excepcionais de contextos epidemiológicos e problemas de abastecimento”. A estratégia foi adotada pelo Reino Unido e é estudada por Alemanha e Bélgica.
O professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, presidente do Conselho do Instituto Horas da Vida e ex-presidente da Anvisa, Gonzalo Vecina Neto, lembra que a função da segunda dose é aumentar a eficácia. “Você tem lá, digamos, 70% de eficácia. após a aplicação da segunda dose, você sobe para mais de 90% de eficácia. Porém, 50% já é um nível adequado. Se isso for adotado, com certeza será um procedimento certificado pelos estudiosos com zero risco para as pessoas.”
Fonte: Jovem Pan