Aos cinco anos, Jonas Dantas foi diagnosticado com leucemia. Durante três anos, ele sofreu com tratamentos severos que deixaram sequelas como nervosismo, ansiedade, dores musculares e até dores nos ossos. Depois da recuperação, os médicos indicaram a prática de um esporte e o jovem escolheu o basquete. Agora, com 14 anos, o garoto conta que a modalidade mudou sua vida. “O basquete mudou tudo que eu tinha na minha vida, melhorou meu respeito com meus adversários, antes toda hora queria brigar e ajudou toda a minha vida, mudou demais”, relata. Apenas em 2019, a escola Jácomo Stávale, em São Paulo, participou de 11 campeonatos do esporte em quatro categorias, sendo campeões em oito momentos, dois títulos com a ajuda do garoto. O professor Alexandre José Silvério conta que Jonas se tornou um dos jogadores mais talentosos da escola. “Em um primeiro momento foi para ele ter qualidade de vida, uma atividade física é uma qualidade de vida. Hoje ele está tendo outros ganhos, é um garoto mais extrovertido, alegre, brincalhão, tem uma qualidade de vida legal. A gente transformou a vida dele por meio do basquete”, relata.
Além de participar do time da escola, Jonas Dantas também faz parte do Instituto Superação, uma ONG que procura fazer a diferença na vida de alunos da rede pública de ensino. A diretora do instituto, Joana Miraglia, disse que o garoto foi convidado para a equipe de transição e, no futuro, ele pode participar de campeonatos de basquete da Federação. “Temos como missão contribuir com a formação pessoal de crianças e adolescentes promovendo o desenvolvimento de competências socioemocionais por meio da integração entre a educação e o esporte competitivo. A gente trabalha em dois pilares, o pilar desenvolvido, que atuamos dentro de 30 escolas públicas, formando professores, e no pilar competitivo temos sete equipes na modalidade do basquete, que são federados, então os alunos competem”, afirmou. Atualmente, o Instituto Superação atende 100 anos das escolas estaduais de São Paulo e Minas Gerais.
Fonte: Jovem Pan