A polícia de Königs Wusterhausen, na Alemanha, divulgou nesta terça-feira, 7, detalhes de um crime que assustou a cidade no sul de Berlim. Segundo a ocorrência, um homem de 40 anos, que não foi identificado, matou a tiros a esposa, que também tinha 40 anos, e os três filhos deles, de 4, 8 e 10 anos de idade, por causa de um comprovante de vacinação contra a Covid-19 falsificado. De acordo com a agência de notícias Reuters, o pai escreveu um bilhete de suicídio contando que ele tinha falsificado os passaportes sanitários de toda a família por não acreditar nas vacinas. O chefe da esposa dele teria descoberto a farsa e por medo de ser preso e perder a guarda das crianças ele decidiu pelo assassinato coletivo. Os corpos da família foram encontrados por um vizinho que passou pelo local após o crime ter sido cometido, no último domingo, 5.
Agora, a tragédia é usada por pessoas antivacina para reclamar das medidas restritivas contra a Covid-19 no país europeu, um dos menos imunizados do continente. No mês de novembro, todos os funcionários de empresas públicas e privadas germânicas foram obrigados a mostrar um comprovante de vacinação, um teste assinalando a recuperação plena da doença ou um PCR negativo da Covid-19 para poder trabalhar. Diante da variante Ômicron, nesta semana as regras do país ficaram ainda mais rígidas quando um acordo feito pelo chanceler eleito, Olaf Scholz, e pela atual chanceler Angela Merkel, determinou uma espécie de lockdown para quem não tivesse tomado a vacina, permitindo que essas pessoas acessassem apenas farmácias e supermercados. A expectativa é de que nas próximas semanas a obrigatoriedade das doses também seja imposta nacionalmente.
Fonte: Jovem Pan