Investigação do caso Marielle muda de comando mais uma vez

A vereadora do PSOL Marielle Franco foi assassinada em março de 2018

A divisão de homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro passa novamente por uma troca de comando. A área é responsável por investigações de crimes e assassinatos que acontecem na capital fluminense. Com mudança, o novo comanda assume também as investigações sobre a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O delegado Alexandre Herdy ficará responsável por avançar na apuração em torno do duplo assassinato. O crime vai completar quatro anos em março de 2022. Os dois morreram em uma emboscada no bairro do Estácio, na região centro-norte do Rio de Janeiro.

No ano passado, o governador do Estado, Cláudio Castro (PL), chegou até a dizer que não tinha certeza de que a polícia fluminense conseguiria avançar completamente no caso Marielle Franco. Até agora, algumas perguntas continuam sem resposta, mesmo depois de quase quatro anos, como quem arquitetou e quem mandou matar a vereadora do PSOL. Agora, o governador afirma ter a certeza de que a polícia vai responder todas as perguntas que permanecem no ar. “Olha, até agora, o que a polícia civil me passa, reiterando sempre que eu não me meto em investigação e vocês sabem disso, é que será resolvido. Então, estão lutando para solucionar. Ninguém mais que eu, por ter sido colega da Marielle, era vereador quando aconteceu o assassinato dela, quero saber os mandantes, e a Polícia Civil continua trabalhando duramente para que a gente possa saber quem foram os mandantes desse crime bárbaro”, disse. Até agora a polícia do Rio de Janeiro chegou ao executores do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes: o ex-PM, Elson Queiroz e o PM da reserva Roni Lessa, que estão detidos e devem ir a júri popular ainda neste ano de 2022.


Fonte: Jovem Pan

Comentários