O Cruzeiro foi condenado pela Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) a quitar uma dívida no valor de 1,1 milhão de euros (perto de R$ 7 milhões) ao Defensor, do Uruguai, pela aquisição do meia Arrascaeta. Além disso, o time celeste tem ainda de bancar uma despesa de 20 mil francos suíços (cerca de R$ 113 mil) por custas de despesas processuais. A decisão havia sido publicada no dia 28 de maio e, como o CAS manteve o veredicto da Fifa, o Cruzeiro tem 30 dias para zerar a pendência após a notificação. Se os mineiros não cumprirem o pagamento, o clube ficará impossibilitado de registrar novos atletas. Se a inadimplência permanecer, outras sanções poderão ser impostas, como perda de pontos no Campeonato Brasileiro da Série B ou até mesmo rebaixamento.
A transação envolvendo o meia uruguaio para o futebol brasileiro aconteceu em janeiro de 2015 e ele seguiu no Cruzeiro até 2019, quando foi comprado pelo Flamengo. Para ter o jogador, o clube da Gávea desembolsou 18 milhões de euros (R$ 76 milhões) por 70% dos direitos econômicos do atleta. Desse valor, o Cruzeiro recebeu 13 milhões de euros (R$ 55,2 milhões) por ser detentor de 50% dos direitos do atleta. Essa transação aumentou a insatisfação da diretoria do Defensor em relação ao time mineiro, pois nenhuma conversa aconteceu no sentido de quitar a pendência da dívida entre os clubes. Um dos destaques do time atual do Flamengo, Arrascaeta também teve sucesso durante o período em que defendeu o Cruzeiro nessas quatro temporadas. Ele tornou-se o maior artilheiro estrangeiro do clube ao assinalar 50 gols em 188 jogos. Além disso, foi bicampeão da Copa do Brasil em 2017 e 2018, além do Campeonato Mineiro, em 2018.
*Com informações do Estadão Conteúdo