Lira afirma que Lava Jato ‘não merece perdão da história’; Deltan defende Moro

O ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol defendeu a atuação do colega Sergio Moro

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a suspeição do ex-juiz Sergio Moro repercutiu entre atores políticos. O presidente da Câmara, Arthur Lira, disse, pelas redes sociais, que a atuação da Operação Lava Jato jamais poderá ser contestada pela coragem em enfrentar a corrupção sistêmica e pessoas poderosas. No entanto, ele afirmou que o estado policial para o qual a Lava Jato descambou em certos momentos, lamentavelmente, com suas parcialidades, seletividade e perseguições, jamais poderá merecer o perdão da história.

O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados, Bohn Gass, comemorou a decisão do Supremo. “Lula emerge digno, enorme, inocente, porta-voz da nossa esperança. O Moro conhece o que mereceu em sua ganância e vaidade, a vergonha, a pequenez e o esquecimento. Lula é inocente. Essa é a decisão do Supremo hoje”, pontuou. No perfil oficial do ex-presidente  no Twitter, foi feita uma publicação, dizendo esperar que a decisão desta terça-feira, 23, sirva como guia para “julgamentos justos e imparciais de qualquer cidadão”. A presidente do PT, Gleisi Hoffman, agradeceu o trabalho da defesa e afirmou que o STF fez mais do que garantir a Lula os direitos roubados pela Lava Jato. Fernando Haddad disse que a revisão do voto da ministra Cármen Lúcia foi um bem para o Estado Democrático de Direito.


Fonte: Jovem Pan

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