A política de restrição de circulação na cidade de São Paulo anunciada pelo governador João Doria nesta quarta-feira, 24, passa a valer a partir da próxima sexta-feira, 26, e deve endurecer a fiscalização de movimentações proibidas pelas ruas do estado entre as 23h e as 5h até o dia 14 de março. A aplicação de multas, antes restritas apenas a aqueles que não estavam usando máscaras em locais públicos, agora passa a valer para todos os que estão promovendo ou fazendo parte de aglomerações nas ruas dentro e fora da madrugada. A força-tarefa de fiscalização durante o período de restrição contará com as vigilâncias sanitárias dos municípios e do estado, com equipes da Polícia Militar e com o Procon. Entenda o que muda e o que não muda no Estado com o maior número de infectados pela Covid-19 a partir da próxima sexta:
Bares, restaurantes e serviços essenciais
Os bares e restaurantes continuarão a funcionar no horário previamente estabelecido pelo Plano São Paulo, tendo fechamento variando entre 20h e 22h, a depender da fase do plano na qual o município estiver incluído. Outros serviços essenciais, como postos de combustíveis, supermercados, hospitais e clínicas deverão manter o funcionamento atual e não sofrerão interferência pelas restrições. No caso dos bares e restaurantes, porém, a fiscalização para evitar aglomerações deve ser ainda mais intensa. Se festas clandestinas forem registradas nesses ou em outros locais, as multas aplicadas podem ser milionárias. “Sendo o fornecedor, aquele que está fornecendo o evento, remunerado direta ou indiretamente, ele será submetido a um processo administrativo no Procon que levará a aplicação de multas que podem chegar até R$ 10,26 milhões”, afirmou Fernando Capez, diretor executivo do Procon.
Fonte: Jovem Pan