Márcio França admite poder retirar candidatura ao governo de SP em favor de Haddad

Ex-governador de São Paulo e atual pré-candidato ao cargo, Márcio França (PSB)

Na última terça-feira, 22, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) se reuniram. A conversa, que durou quase duas horas, foi sobre a situação incerta dos partidos para a disputa ao governo paulista. Nesse encontro, França teria dito que permanece candidato, mas informado que, se as pesquisas dos próximos meses apontarem boa vantagem de Fernando Haddad (PT), ele sairá do cenário. Dentro do Partido dos Trabalhadores nunca houve tanta certeza de uma grande chance de vitória no Estado de São Paulo. A legenda acredita que será, de fato, a candidatura de Haddad ao governo paulista e de Márcio França ao Senado Federal.

Lula também terá um novo reforço em sua equipe de campanha eleitoral para a presidência. Trata-se do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Ele desistiu de disputar o governo amapaense e aceitou o convite do petista feito em janeiro. Randolfe ajudará na elaboração do programa de governo, além de atuar na articulação política. Lula chegou a dizer que o senador é uma peça muito importante para ganhar as eleições. Também nesta terça, em pronunciamento do plenário do Senado, Randolfe anunciou sua decisão. “Há um mês, recebi o convite do presidente Lula para auxiliá-lo na coordenação de sua campanha e acompanhá-lo na mais importante tarefa de nosso tempo: resgatar o nosso país do horror em que vive, reconstruir não somente a nossa nação, destruída pelo ódio, mas sobretudo recuperar as relações de uma sociedade desesperançada”, afirmou. A dificuldade que Randolfe enfrentará é que seu próprio partido está dividido quanto a esse apoio. Oficialmente, a Rede não deseja apoiar Lula. Há alas inclusive que defendem o nome de Marina Silva (Rede-AC) para compor chapa, como vice, do pedetista Ciro Gomes.

*Com informações do repórter Fernando Martins


Fonte: Jovem Pan

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