Ministro das Comunicações pede que sócio da AstraZeneca acelere envio de insumos e vacinas ao Brasil

A vacina de Oxford é, junto com a CoronaVac, a única liberada em território nacional

O ministro das Comunicação, Fábio Faria, solicitou em carta encaminhada ao sócio majoritário do laboratório AstraZeneca, Marcus Wallenberg, que a companhia priorize e acelere o envio de insumos e vacinas contra a Covid-19 para o Brasil. O documento foi encaminhado neste domingo, 7, após solicitação do investidor para que a matéria seja apreciada pelo Conselho da empresa. O imunizante da AstraZeneca é produzido em parceria com a Universidade de Oxford e, no Brasil, com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Até o fim deste mês, devem chegar ao país mais 30 milhões de doses, e outras 70 milhões ao longo dos próximos dois trimestres.

Neste sábado, 6, a Fiocruz recebeu o primeiro lote de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), a matéria-prima necessária para produzir a vacina da AstraZeneca. Cerca de 90 litros chegaram por volta das 18h no Rio de Janeiro em um avião que partiu da China. O volume, que ficará armazenado a -55ºC, será suficiente para a fabricação de 2,8 milhões de doses do imunizante. Distribuída e, a partir de agora, produzida no Brasil, a vacina de Oxford é, junto com a CoronaVac, a única liberada em território nacional. O governo federal começou a distribuir as primeiras doses dos imunizantes contra o coronavírus em janeiro. Até o momento, mais de 3,4 milhões de brasileiros já foram vacinados, todos do público-alvo.


Fonte: Jovem Pan

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