Mônica Martelli conta o que a mãe de Paulo Gustavo disse ao se despedir do filho

Déa Lúcia Vieira Amaral agradeceu Paulo Gustavo por ele ter a escolhido para ser sua mãe

A atriz e apresentadora Mônica Martelli, uma das grandes amigas de Paulo Gustavo, falou sobre a morte do ator no programa “Saia Justa”, do GNT, na última quarta-feira, 5. Emocionada, ela falou da trajetória e do sofrimento de perder o artista, que morreu aos 42 anos após ter complicações relacionadas à Covid-19. “A dor que eu estou sentindo é do tamanho do amor que eu sentia por ele, do tamanho da amizade que a gente tinha, do tamanho da troca que a gente tinha. Paulo Gustavo inspirou, transformou, afetou a vida de todo mundo que passou por ele”, comentou a protagonista do filme “Minha Vida em Marte”. Mônica também falou durante seu desabafo sobre a mãe de Paulo Gustavo, Déa Lúcia Vieira Amaral, que inspirou a personagem Dona Hermínia, o grande sucesso da carreira do ator. “Dona Déa é uma grande inspiração, uma grande mulher. Ela tem a mesma energia do Paulo Gustavo, eles são iguais. Ela é tão grande, tão genial, que no momento da passagem do Paulo Gustavo, às 21h12, ela falava: ‘Meu filho, obrigada por ter me escolhido para ser sua mãe’”, contou.

O ator estava internado em estado grave desde o dia 13 de março no Rio de Janeiro e morreu na noite de terça-feira, 4. Ele era casado com o dermatologista Thales Bretas e pai de Gael e Romeu, ambos com menos de dois anos. “O Paulo Gustavo mexeu com as famílias brasileiras através da Dona Hermínia, através da posição dele, do casamento dele, dos filhos dele. Ele conseguiu diminuir o preconceito e ajudar tantas pessoas, tantos adolescentes gays que não eram aceitos por seus pais, mas os pais por amar Paulo Gustavo passaram a entender os filhos”, disse a atriz, que não segurou o chorou enquanto falava do amigo. “Esse buraco que o Paulo Gustavo vai deixar na minha vida é muito difícil, gente. Esse buraco vai fazer parte da minha existência. Acho que com o tempo, essa dor vai virar saudade, mas vou viver essa dor o tempo que ela tem que ser vivida”, finalizou.


Fonte: Jovem Pan

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