De volta ao Brasil, o ex-juiz Sergio Moro já começa a se movimentar pensando em 2022. Logo na chegada ele já teve que enfrentar algumas resistências. Ao desembarcar em Brasília para começar articulações com possíveis aliados, Moro foi xingado por manifestantes. Entre outras ofensas, o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro foi chamado de vendido e ‘juiz ladrão’. Ele não reagiu às provocações. Em uma rede social, o ex-juiz preferiu criticar a PEC dos Precatórios e disse que aumentar o Auxílio Brasil é ótimo, mas que furar o teto de gastos, aumentar juros e a inflação é péssimo. Já nos bastidores, o ex-ministro terá encontros nos próximos dias com possíveis aliados, principalmente do União Brasil, partido que surge da fusão entre DEM e PSL. Apesar das movimentações candidatura presidencial de Moro não está 100% certa. O ex-juiz ainda vai viajar pelo país para medir a temperatura em relação ao seu nome. Caso não considere viável, ele analisa a possibilidade de se candidatar ao Senado pelo Estado do Paraná.
Também nesta quarta-feira, 3, o Partido Novo lançou a candidatura oficial de Felipe d’Ávila à presidência em 2022. Em seu primeiro discurso, o cientista político se colocou como terceira via. “O populismo de esquerda e de direita nos fez ser refém do que eu chamo do PCC. Não é organização criminal, é o patrimonialismo, o clientelismo e o corporativismo. Patrimonialismo é um sinônimo de corrupção. Em um país onde há corrupção a pobreza”, disse. Quem também se movimentou para lançar o nome ao pleito do próximo ano foi o MDB. O presidente do partido, Baleia Rossi, anunciou a senadora Simone Tebet como pré-candidata. Ainda não há data definida para o lançamento oficial.
Fonte: Jovem Pan