A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão no Rio Grande do Sul e a Procuradoria Regional da República da quinta região solicitaram a abertura de uma investigação para apurar suposta prática de crime de racismo e improbidade por parte do assessor especial da Presidência, Filipe Martins. As solicitações foram encaminhadas à PGR do Distrito Federal. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o pedido foi realizado após a publicação de reportagens explicando o gesto feito pelo assessor. No despacho, assinado pelo procurador Enrico Rodrigues de Freitas, ele pontuou que existem “indícios mínimos” capazes de ensejar a investigação criminal de ocorrência de fato criminoso.
Em sessão do Senado Federal na quinta-feira, 25, Filipe Martins, que estava sentado atrás do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, foi visto passando a mão no terno com o gesto semelhante ao “OK” usado por supremacistas brancos. A presidente da Comunidade Internacional Brasil e Israel, Jane Silva, enviou uma carta a Pacheco defendendo o assessor. Ela disse conhecer Filipe há 10 anos e que ele é apoiador de causas para pacificar o Oriente Médio. Jane ainda classificou a acusação como leviana e sem fundamento na verdade. Filipe Martins já tinha se pronunciado, pelas redes sociais, afirmando que ele estava ajeitando a lapela do terno.
Fonte: Jovem Pan