Na véspera do GP da Hungria, Hamilton e Vettel criticam lei anti-LGBT do governo Orban

Lewis Hamilton é muito engajado em causas sociais

O piloto britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, e o alemão Sebastian Vettel, da Aston Martin, criticaram nesta quinta-feira, 29, o governo da Hungria, pela lei que vincula homossexualidade a pedofilia e pelo referendo que o primeiro-ministro do país, Viktor Orban quer realizar. Em uma mensagem postada no Instagram, escrita tendo como as cores do arco-íris de fundo, o sete vezes campeão mundial de Fórmula 1 pediu que a população húngara apoie a comunidade LGBT+ na votação que deverá ser colocada em prática. “Quero expressar apoio aos afetados pela leia anti-LGBT+ do governo. É inaceitável, covarde e equivocado que quem está no poder proponha uma lei assim”, escreveu o britânico, que disputa o GP da Hungria de Fórmula 1 no domingo. O decreto, que está em vigor, relaciona homossexualidade à pedofilia e limita o tempo em que se pode falar de diversidade sexual e mudança de gênero nas escolas e outros espaços na mídia voltados para menores de idade.

Diante da onda de críticas dentro e fora do país, em especial da União Europeia, Orban anunciou um referendo vinculante com cinco perguntas sobre o tema, em questões que serão formuladas para defender a posição do atual governo húngaro. “Você apoia que centros de educação pública façam conversas sobre orientação sexual sem o consentimento dos pais?”, diz uma das indagações que será feita na consulta. Outras perguntas são se os húngaros estão de acordo com a promoção de terapias de mudança de sexo destinadas à menores ou tornar possível que estes tenham acesso aos tratamentos. “Toda pessoa merece a liberdade de ser quem quiser ser, sem importar a quem ama ou como se identifica”, escreveu Hamilton.


Fonte: Jovem Pan

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