Em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, nesta segunda-feira, 21, o apresentador Marcelo Tas comentou as manifestações contrárias ao governo que tomaram as ruas do país no sábado, 19. Crítico à gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ele afirmou que não participou dos atos presencialmente, mas colaborou de maneira virtual. “Participei virtualmente dos protestos que aconteceram no final de semana. Foi lindo, achei muito bacana. Percebi que os atos foram genuínos, quem foi às ruas foi cuidadoso, usou máscara e se protegeu. Também notei que não era só a esquerda que estava nas ruas, mas muitos liberais, conservadores e outros grupos insatisfeitos com o governo”, ponderou. Impeachment de Bolsonaro e a volta do auxílio emergencial no valor de R$ 600 estavam entre as demandas defendidas pelos manifestantes que protestaram neste sábado.
Questionado se os críticos ao governo estariam se contradizendo ao defender o isolamento social para combater a pandemia de Covid-19 e promover aglomeração em manifestações, Tas respondeu de forma negativa. “Existem diferenças nos protestos dos apoiadores e dos críticos ao governo. Uma coisa é quem está com a política de Estado nas mãos desestimular o uso de máscaras ou a vacinação. Outra coisa são os atos que reivindicam e pedem respostas por meio milhão de brasileiros mortos. O Bolsonaro é o único governante do G20 que não se vacinou e isso diz muito sobre a diferença entre as manifestações de sábado e os passeios rídiculos de motocicletas”. As decisões sanitárias no enfrentamento da pandemia e a lentidão para avançar com privatizações de estatais estão entre as principais críticas do apresentador ao governo federal. “Politicamente, às vezes me posiciono de um lado, às vezes do outro – menos neste governo”, concluiu.
Confira na íntegra a entrevista com Marcelo Tas:
Fonte: Jovem Pan