O Peru proibiu nesta quinta-feira, 20, que o cargueiro de bandeira italiana “Mare Dorium”, envolvido no vazamento de cerca de 6 mil barris de petróleo na costa central do país, seguisse viagem. A embarcação, que agora está presa na nação latina, descarregava baris de petróleo e é a possível fonte do vazamento, que foi atribuído por autoridades às ondas causadas pela erupção vulcânica em Tonga. “Algumas medidas foram implementadas, por exemplo, o impedimento de zarpar para o navio que esteve envolvido neste fato, ou seja, neste momento há um impedimento para que este navio possa se mover”, disse em entrevista coletiva a chefe de gabinete, Mirtha Vásquez. “Estamos solicitando como medida uma carta de garantia, caso este navio queira zarpar, por 150 milhões de soles (cerca de 38 milhões de dólares)”, acrescentou. O governo peruano anunciou na quinta-feira que iria recrutar voluntários para limpar as praias afetadas pelo vazamento.
“Pedimos a todas as pessoas que quiserem colaborar de forma voluntária que entrem em contato com o Ministério do Meio Ambiente, o qual irá organizar as equipes de voluntários para que intervenham com segurança”, disse Mirtha Vásquez. Vásequez também anunciou que uma equipe de especialistas das Nações Unidas chegará ao Peru para assessorar o governo peruano, nas medidas necessárias para enfrentar o vazamento de petróleo. “Hoje alcançamos um acordo muito importante com o Escritório de Assuntos Humanitários das Nações Unidas, que está enviando uma equipe de especialistas em desastres ambientais para assumir um trabalho de assessoramento gratuito ao Estado peruano”, indicou. O presidente do país, Pedro Castillo, ressaltou que o governo irá liderar as ações para reduzir os danos causados pelo vazamento nas praias dos distritos costeiros de Ventanilla, na província de Callao, Santa Rosa e Ancón, que descreveu como o “desastre ambiental mais preocupante registrado na costa peruana nos últimos tempos”.
Fonte: Jovem Pan