Nilson Cesar e Flavio Prado batem boca ao comparar Neymar com Ronaldinho Gaúcho

Nilson Cesar e Flavio Prado debateram sobre a qualidade de Neymar e Ronaldinho Gaúcho

Neymar voltou a ter a sua qualidade e maturidade questionadas às vésperas de uma partida decisiva pela Liga dos Campeões da Europa – na quarta-feira, 7, o brasileiro estará em campo no confronto entre Bayern de Munique e Paris Saint-Germain, na Allianz Arena, o primeiro entre as equipes válidas pelas quartas de final. A dúvida em torno do craque surge após a má atuação e a expulsão no jogo diante do Lille, no último sábado, que valia a liderança do Campeonato Francês. Por dentro do assunto mais ‘quente’ da semana, o narrador Nilson Cesar e o comentarista Flavio Prado, do Grupo Jovem Pan, precisaram responder se o atual camisa 10 do PSG e da seleção brasileira já ultrapassou Ronaldinho Gaúcho, duas vezes melhor do mundo pela Fifa e pentacampeão mundial com a Canarinho.

Crítico de Neymar, o locutor Nilson Cesar acredita que a comparação não tem cabimento. “Não tem condição. Sabe qual é o único jogador do Barcelona que foi aplaudido de pé pela torcida do Real Madrid? Ronaldinho Gaúcho. Veja o que ele fez na Catalunha! Sabe o que o Messi fez? Ficou olhando, de maneira encantada, para o brasileiro. O argentino aprendeu com ele! O Neymar, no time do Messi, era o quarto ou quinto jogador do Barça. E outra coisa: Neymar deu isso daí. Nem campeão do mundo ele será. Então, não dá! A mágica, agilidade, categoria… O que fazia com a bola o Ronaldinho! Quem tem mais de 15 anos, sabe que não dá para comparar. É desonesta essa comparação! Ronaldinho é outro patamar! “, comentou o narrador.

“Tudo que o Nilson disse sobre o Ronaldinho não dá para contestar, mas ele jogou um futebol espetacular por três anos. Depois disso, acabou. O Neymar está há doze ou treze anos no auge, sendo o único jogador do futebol brasileiro nos últimos 20 anos. Ele é tão grande que os outros jogadores da seleção brasileira ficam inibidos. Já o Ronaldinho sempre foi coadjuvante na seleção. Quando precisou dele para valer em 2010, ele já estava largado. Ele teve dois ou três anos de ápice. Não dá para comparar um cara com três anos de auge com o Neymar, que está há quinze”, retrucou Flavio Prado.

Assista ao debate abaixo:


Fonte: Jovem Pan

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