No Twitter, Bolsonaro afirma que energia ‘está retornando’ ao Amapá

Bolsonaro em visita à subestação de Santana

O presidente Jair Bolsonaro publicou, na manhã deste domingo, 22, um vídeo na sua conta oficial no Twitter da sua visita ao Amapá, afirmando que a energia estaria “retornando à região”. Ele agradeceu, ainda, a acolhida da população. O presidente esteve na capital Macapá neste sábado, a convite do presidente do Senado, Davi AlcolumbreEm discurso feito ontem, Bolsonaro admitiu que a população do estado passou por dificuldades, mas defendeu que o governo federal deu atenção especial à crise. “Estavam carentes, mas não sem assistência. Desde o começo fizemos todo o possível para restabelecer a energia”, defendeu. “Demoraria 90 dias para ser restabelecido (a energia). Mesmo não sendo atribuição federal, nós mergulhamos, especialmente por pedido do presidente do Congresso, Davi Alcolumbre”, continuou.

O governo federal também anunciou a edição de uma medida provisória para permitir a isenção da conta de luz aos consumidores do Amapá. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que o benefício valerá pelos 30 dias anteriores à edição do texto, mas não anunciou quando ele será assinado. O Tesouro deve fazer um aporte para bancar a isenção com custo entre R$ 45 milhões e R$ 80 milhões. O Senado chegou a aprovar um projeto de lei que prevê outras compensações para consumidores atingidos pelo apagão, mas a proposta ainda depende da Câmara dos Deputados e de sanção presidencial.

Já são mais de duas semanas sem 100% da energia e até agora não há uma solução definitiva para o problema. Nesta sexta-feira, 20, a Aneel, a agência nacional de energia elétrica, autorizou a liberação em caráter emergencial de duas usinas termelétricas para abastecer o estado. Além disso, a Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu reverter no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) decisão que havia determinado à União o pagamento de auxílio emergencial a famílias atingidas pelo apagão no Amapá. O TRF também derrubou decisão da primeira instância que havia determinado o afastamento por 30 dias dos atuais diretores da Aneel e do ONS, do operador nacional do sistema.


Fonte: Jovem Pan

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