Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Saúde, Marcelo Queiroga, de 55 anos, é Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Natural de João Pessoa, ele se formou em medicina pela Universidade Federal da Paraíba e tem mais de 30 anos de experiência como médico. Queiroga tem um doutorado em andamento desde 2010 em Bioética na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, em Portugal. Atualmente, ele dirige o Departamento de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do Hospital Alberto Urquiza Wanderley, em João Pessoa, na Paraíba, e é médico cardiologista intervencionista no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, também na Paraíba. Ele também integra o Conselho Regional de Medicina do Estado.
Com perfil técnico, o cardiologista também participou, como convidado, a equipe de transição do governo dando apoio técnico na área da saúde. Mais recentemente, ele foi indicado por Bolsonaro para ser um dos diretores da Agência Nacional de Saúde Suplementar, mas a indicação ainda não foi votada pelo Senado Federal. Em comunicado de maio do ano passado, a Sociedade Brasileira de Cardiologia declarou que não recomendava o uso da cloroquina e hidroxicloroquina associada, ou não, a azitromicina, enquanto não houver evidências científicas definitivas acerca do emprego em pacientes com a Covid-19. Na ocasião, a entidade alertou que os pacientes que optassem pelo medicamento deveriam ser acompanhados por cardiologistas para avaliação dos efeitos do tratamento. Em evento em novembro, Marcelo Queiroga afirmou que a pandemia evidenciou a importância do trabalho de todos os profissionais da saúde. “Enfrentamos uma emergência na saúde pública mundial. Nunca a população do mundo entendeu tanto a importância dos médicos e dos profissionais de saúde. Nós, os cardiologistas, já nos defrontamos, no nosso dia a dia com uma avalanche de óbitos”, disse na ocasião.
Fonte: Jovem Pan